Meia-noite, luzes no céu. O menino olhou mas a lua não estava lá. Depois vieram os "estrondos" dos fogos artificiais, o menino voltou para seu abrigo.
A rainha prateada, tomou a forma humana e desceu a terra.
- Lá no alto ocê é tão piquena!
Com mais de três metros de altura a deusa iluminada apresentou-se a boca do tubo.
- Lua, me leva, tenho tanto medo di ficá sozinho aqui no cano.
Estendeu as mãos à criança, a fada gigante.
- Pensei que tava sonhando a Maria falô qui o natal podi sê triste.
E a lua, em forma de mulher, com o menino ao colo, ganhou espaço até chegar a sua morada: Enorme vale circundado por inúmeras cascatas, onde milhões de andorinhas se banhavam, porém, a forma feminina tornou-se lua outra vez. Sem braços, ou colo para proteger o garoto. Ele caiu então e foi engolido pela garganta da correnteza.
- Lua, não fais isso cumigo, não!
Jori Francisco, despertava de um belo sonho na noite de natal...
Autor: Neusir - Índio.
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